Um grupo de religiosos tentou invadir um hospital no Recife (PE), no
início da noite deste domingo (16),
para protestar contra a interrupção
da gravidez de uma menina de 10 anos, estuprada pelo tio de 33. Ela foi
transferida ao local após o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, em Vitória (ES), se recusar a fazer o procedimento.
A
Polícia Militar foi enviada ao local para controlar a situação. O grupo
foi convocado pelas redes sociais após a ativista de extrema-direita
Sara Giromini (conhecida como Sara Winter) divulgar a identidade da
vítima - contrariando as leis de proteção de crianças e adolescentes. O
protesto e a divulgação da identidade da menina causou revolta nas redes
sociais.
Entenda o caso
A informação sobre a autorização judicial para o aborto foi antecipada pela TV Gazeta, afiliada da TV Globo no estado. No despacho, publicado na última sexta-feira (14), o juiz da Vara da Infância e da Juventude da cidade de São Mateus, Antonio Moreira Fernandes, determinou que a criança seja submetida ao procedimento de melhor viabilidade para preservar a vida da vítima.
A informação sobre a autorização judicial para o aborto foi antecipada pela TV Gazeta, afiliada da TV Globo no estado. No despacho, publicado na última sexta-feira (14), o juiz da Vara da Infância e da Juventude da cidade de São Mateus, Antonio Moreira Fernandes, determinou que a criança seja submetida ao procedimento de melhor viabilidade para preservar a vida da vítima.
Para
respaldar sua decisão, o juiz disse em seu despacho que atendeu ao
desejo da vítima, que não quer dar continuidade à gestação. De acordo
com a legislação brasileira, o aborto é autorizado em casos de gravidez
resultante de estupro, desde que o procedimento tenha consentimento da
gestante ou, em caso de incapaz, de seu representante legal.
Segundo
o jornal Folha de São Paulo, buscas foram feitas em cidades do interior
da Bahia, onde residem os familiares do suspeito, mas a polícia
informou que o paradeiro dele é desconhecido.
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