A delegada Maria Selma Lima usou as redes sociais, na manhã desta
quarta-feira, 9, para se defender das acusações de chefiar uma
organização criminosa.
O caso tornou-se público nesta terça-feira, 8,
após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) admitir uma investigação em
curso contra a policial, que dirigia o Departamento de Crimes Contra o
Patrimônio (DCCP) e foi exonerada no dia 4, conforme publicado no Diário
Oficial.
De acordo com Maria Selma, em vídeo publicado em seu perfil no
Instagram (veja abaixo), ela está sendo vítima de calúnia e vingança.
"Essas calúnias foram inventadas por essa delegada que foi presa
recentemente por tortura, (ela) está se vingando, e por esses quatro
investigadores que eu tirei da Delegacia de Veículos (DRFR), porque
estão respondendo tanto na Corregedoria quanto na Justiça por extorsão",
disse, "em respeito aos 12 mil seguidores".
"Vou processar todos e quero dizer que confio na Justiça, porque vai chegar à verdade real", finalizou.
Segundo a denúncia, Maria Selma é suspeita de ter cometido diversas
irregularidades, além de liderar um grupo formado por policiais e
criminosos. A autora da denúncia é a delegada Carla Ramos, que foi presa
em 2019 sob acusação de torturar presos.
Conforme o MP-BA, a investigação está na fase de análise da
documentação apresentada pela representante e das diligências iniciais
para verificar a procedência das informações. Após essa investigação
preliminar, todos os envolvidos serão chamados para depor.
O procedimento corre sob sigilo, não sendo possível o fornecimento de
outras informações neste momento, de modo a não atrapalhar a
investigação e assegurar o êxito na adoção das medidas que se façam
necessárias.
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