Caso alguma irregularidade seja comprovada, o prefeito pode ter que pagar multa e ter suspensos os direitos políticos
Após decidir ir contra a ordem do grupo de vacinação definida pelo Miistério da Saúde, Divaldo Lara (PTB), prefeito de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, é alvo de investigação na Procuradoria de Prefeitos instaurada pelo Ministério Público.
Divaldo determinou a vacinação de agentes de segurança antes de outros grupos prioritários e disse que pessoas privadas de liberdade não seriam imunizadas antes da população em geral.
O Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde define que presos devem ser vacinados após pessoas em situação de rua, mas antes de grupos como funcionários do sistema carcerário, professores e Forças Armadas.
Em nota, a prefeitura afirmou que a mudança foi feita porque a cidade tem registrado casos entre profissionais da segurança, o que tem exigido que eles se afastem do trabalho para tratamento.
A Promotoria de Justiça Bagé irá reunir dados e examinar se houve violação dos princípios da administração pública. Caso alguma irregularidade seja comprovada, o prefeito pode ter que pagar multa e ter suspensos os direitos políticos.
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