Oito relógios da coleção pessoal do heptacampeão Michael Schumacher já têm um novo dono: todos eles foram adquiridos por uma única pessoa pelo total de 4,4 milhões de dólares, ou R$ 22,5 milhões, em um leilão realizado nesta segunda-feira em Genebra na Suíça. A venda foi organizada pela própria família do ex-piloto.
O item mais caro da venda foi o modelo chamado de Platinum Vagabondage 1. Este foi um presente do ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, para o piloto. O relógio foi encomendado ao designer François-Paul Journe e dado a Schumacher no Natal de 2004, depois que ele conquistou seu sétimo título mundial. A peça foi vendida por 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 7,6 mihões).
O relógio contém representações dos sete títulos conquistados pelo ex-piloto alemão na Fórmula 1, com a figura de um 7, além de imagens do capacete utilizado por ele e também a marca da escuderia italiana.
Outro relógio da coleção do heptacampeão que foi vendido no leilão desta semana foi um Audemars Piguet, também encomendado por Todt como um presente ao seu piloto. A peça contém a logo da Ferrari e foi dada a Schumacher no Natal de 2003, logo depois de seu pentacampeonato com a equipe.
O relógio, cuja estimativa de valor variava entre 170 e 280 mil dólares (entre R$ 890 mil e R$ 1,4 milhões), foi vendido por US$ 364 mil, cerca de R$ 1,8 milhão.
Schumacher é um dos maiores ídolos da Ferrari. Foi lá que, entre 2000 e 2004, ele conquistou cinco títulos de pilotos consecutivos e tornou-se o primeiro heptacampeão mundial da F1. Antes, o alemão já havia sido campeão com a Benetton nas temporadas em 1994 e 1995.
O ex-piloto, porém, não é mais visto desde dezembro de 2013, quando sofreu um grave acidente enquanto esquiava na França. Ele, que sofreu um traumatismo craniano grave, chegou a ficar em coma induzido; hoje, recupera-se na casa de sua família na Suíça, mas seu estado de saúde está sob sigilo absoluto.
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