Os candidatos à Prefeitura de Euclides da Cunha tornaram esse início de campanha eleitoral, uma cultura conhecida como “Vale Tudo”, um verdadeiro choque político, depois de muita polêmica sobre o comportamento do gestor municipal que parece ser o postulante do terceiro mandato e que sempre lembra aos correligionários o favoritismo do pleito de outubro.
Previamente, é forçoso recordar sobre “O Termo Democracia” como governo democrático e quando todo cidadão votante possue o mesmo estatuto e a garantia do direito à participação política. Em outras palavras a sociedade exige o caminhar da alternância ou mudança do poder.
A Constituição Federal do Brasil estabelece que a soberania popular seja exercida através do voto, secreto, universal e que a reeleição do Chefe do Executivo será por mais quatro anos consecutivos.
Vale dizer que seria proibido que diante da Lei e da Justiça Eleitoral a mesma pessoa no poder por oito anos tente disputar o terceiro mandato.
Os verdadeiros candidatos de outubro próximo serão Rubenilson e Heldinho. O primeiro é filho da terra com residência fixa na cidade, advogado, funcionário público, dantes vereador e atual vice-prefeito. O rapaz é conhecedor de tudo que é canto da cidade onde mora e nasceu. O segundo candidato é o pretendente do prefeito, forasteiro, empresário e compadre. Nunca em Euclides da Cunha exerceu ou disputou cargo ou eleição da nossa amada cidade. Nesta ocasião, quer dar a graça da continuidade da atual administração, confundindo povoado com bairro. Povoação é descrito como a zona rural e de antemão, bairro é formado por área da cidade como residências, escolas, comércios, algum tipo de indústrias e creches, como a famosa Escola-Creche do Dengo.
O Gestor Municipal tenta polarizar a campanha, ou seja, concentrar em si a disputa eleitoral, pois “o compadre” não é muito conhecido na cidade e passou oito anos desconstruindo a imagem do ex deputado José Nunes. Assegurava aos quatro ventos do semiárido que o deputado não morava na terrinha e que não gostava do sertão. Além de tudo, partidários apregoavam de forma truculenta “exterminar famílias” conhecida na comunidade. Um tipo de comportamento não muito bem aceito na Sociedade Cumbense.
Surpreendam senhores, que o burgomestre acabou colocando um desconhecido que mal conhece as origens sertanejas e, tampouco a caatinga. Em uma breve observação, o Cumbe merece um vaqueiro da terra, ao invés de um surfista da capital.
Por isso, a importância de um debate político que é a argumentação onde duas pessoas, ou mais ideias conflitantes são defendidas ou criticadas com base em argumentos. Quando dois candidatos discutem amigavelmente diante do rádio, da mídia local, Facebook e outros meios com o objetivo de esclarecer opiniões entre dois ou mais postulantes ao cargo de prefeito.
O povo vai agradecer e votar naquele que melhor convencer e satisfazer a vida do cidadão em melhorias e benfeitorias.
Compete ao povo ouvir, fiscalizar, analisar o desempenho do candidato e destacar com retidão, realismo e com desenvoltura do profissionalismo do debatedor.
Indispensável que os eleitores estimulem o debate político e que mantenha o início de uma tradição em foco na política local.
Atenciosamente,
Oswaldo Júnior
Historiador
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