No seu mestrado em Engenharia de Transportes no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes (Petran), da UFC, Lucas desenvolveu a pesquisa cujo título é “Influence of moisture damage on fatigue cracking of asphalt binders, aggregate-binder interface, and mixtures” (em português, “Influência dos danos causados pela umidade no trincamento por fadiga de ligantes asfálticos, interfaces agregado-ligante e misturas asfálticas”). Ele teve orientação dos professores Jorge Soares da UFC (que também é diretor de inovação da Funcap e Cientista Chefe de Infraestrutura Viária do Estado do Ceará) e Juceline Bastos do IFCE.
Nesse período, o pesquisador participou do subprojeto 2 “Ferramentas de avaliação de qualidade de rodovias do estado do Ceará com vistas à transparência no serviço público e à eficiência governamental”, do Cientista Chefe de Infraestrutura. “Este projeto foi fundamental para o meu desenvolvimento pessoal e profissional, pois possibilitou minha contribuição em um projeto relevante para o Estado, a cooperação com pesquisadores de diferentes instituições, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul”, afirma Lucas.
Além do prêmio nacional de melhor dissertação, a boa notícia é que a pesquisa ganhou a premiação internacional do grupo Abertis, que envolve mais seis países: Espanha, França, Porto Rico, Chile, México e Itália. Um dos principais benefícios dos estudos é trazer mais conhecimento sobre os efeitos da umidade sobre o asfalto. Esse problema representa um dos maiores desafios para o material, por causar trincas e reduzir a vida útil dos pavimentos.
“Este prêmio da iniciativa privada da área de infraestrutura por meio da Fundação Abertis, que é ligada a uma importante concessionária internacional, representa a sinalização de que estamos, no nosso grupo do Ceará, realizando pesquisas de alto nível no que se refere à compreensão de fenômenos e que o avanço de conhecimento correspondente pode ser transferido para o uso prático. Isso nos anima para o grande desafio que é unir ciência e aplicação”, ressalta o professor Jorge Soares.
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