MPF DETERMINA QUE POLÍCIA FEDERAL INVESTIGUE ESQUEMA FRAUDULENTO EM COMUNIDADE INDÍGENA DE EUCLIDES DA CUNHA

Um esquema fraudulento de concessão de benefícios previdenciários e sociais está sendo investigado em Euclides da Cunha, após determinação do Ministério Público Federal (MPF) para que a Polícia Federal apure as irregularidades. A trama envolve a emissão de falsas declarações de posse de terra na Aldeia Massacará, zona rural do município, com o objetivo de favorecer terceiros com benefícios destinados exclusivamente a indígenas.

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Entre os principais suspeitos, está Gidelson Moreira da Silva, coordenador técnico da Funai em Euclides da Cunha, além de Antônio Dual Souza, conhecido como "Peta", e Manoel José de Jesus dos Santos, apelidado de "Manezinho", ambos moradores da região. Todos são acusados de emitir declarações falsas, o que configura crime de falsidade ideológica, tipificado no artigo 299 do Código Penal.

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O esquema fraudulento teria ligações diretas com o ex-vereador Cacique Flávio, que atualmente coordena o Distrito Sanitário Indígena da Bahia (DSEI-BA) e tem sua esposa como candidata à vereadora nas eleições municipais de Euclides da Cunha. As investigações podem culminar em penas superiores a 8 anos de prisão e trazer à tona uma série de outros envolvidos nesse esquema que prejudica os legítimos direitos da comunidade indígena.

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O caso já está nas mãos da Polícia Federal, e novas revelações podem causar um impacto ainda maior no cenário político local.

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