Em um desfecho decisivo para a política de Euclides da Cunha, o vereador Felipe Pires de Carvalho, conhecido como Felipe Cigano, teve sua inelegibilidade mantida pela Justiça Eleitoral. Parte do grupo político do atual prefeito Luciano Pinheiro, do PDT, Felipe, que foi o vereador mais votado nas eleições de 2020 com expressivos 2.052 votos, não poderá disputar as eleições de 2024.
A decisão judicial veio após o Tribunal Eleitoral rejeitar o recurso de Felipe Cigano, que alegava que sua condenação criminal, responsável por sua inelegibilidade, havia sido suspensa por decisão do ministro Gilmar Mendes. O ex-vereador também apontou falhas processuais, afirmando que não teve oportunidade de ampla defesa e contraditório. No entanto, o Tribunal entendeu que ele foi devidamente notificado e perdeu o prazo para apresentar sua defesa, confirmando assim sua exclusão do pleito.
Com essa decisão, além de encerrar as chances de Felipe Cigano participar das eleições de 2024, a comunidade cigana, da qual ele era representante, ficará sem voz no cenário político municipal. Mesmo após a condenação e inelegibilidade, Felipe continuava a realizar sua campanha pelo município, confiando em uma possível reversão da decisão judicial, que agora foi definitivamente negada.
Essa reviravolta representa uma perda significativa para o grupo do prefeito Luciano Pinheiro e para a comunidade cigana, que, pela primeira vez em muitos anos, ficará sem um representante nas urnas.
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