A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem quinta-feira (7) a "Operação Puritas", voltada para desarticular uma organização criminosa com ramificações interestaduais no tráfico de drogas. A ação resultou em 30 mandados de busca e apreensão e 15 prisões em estados de todo o Brasil, incluindo a Bahia, Rondônia, Ceará, Pará, São Paulo, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal.
Entre os envolvidos, a operação identificou a participação de um Policial Militar de Euclides da Cunha, Bahia, ligado ao 5º Batalhão, que já possuía antecedentes criminais. Em 2022, ele foi preso no Ceará ao ser interceptado com R$ 700 mil em dinheiro, além de munições e armas de grosso calibre. Agora, ele é apontado pela PF como um dos responsáveis pela logística financeira do esquema, ao lado de um advogado da cidade de Gandu, também detido. Ambos, segundo as investigações, ocupavam posições administrativas no grupo, sendo encarregados das transações financeiras que sustentavam o esquema de tráfico entre a Bahia e Rondônia.
A Operação Puritas teve apoio em várias regiões e contou com a colaboração de forças de segurança em estados diferentes para desmantelar a rede de tráfico. Em Feira de Santana, Bahia, um Policial Rodoviário Federal teve mandado cumprido; ele foi localizado em Natal, Rio Grande do Norte, e em seu imóvel foi apreendida uma grande quantia em dinheiro.
As autoridades enfatizaram que a investigação segue em curso e deve se expandir para identificar outros possíveis colaboradores do esquema.
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