A presença de animais soltos nas rodovias de Euclides da Cunha continua representando um grave risco para motoristas e motociclistas. Na madrugada de sábado, 9 de março de 2025, mais uma tragédia ocorreu na BR-220, próximo à entrada da comunidade Bacatela. O motociclista Sílvio, morador do povoado Lagoa do Guedes e natural de Mendes Cardoso, colidiu violentamente com um cavalo solto na pista enquanto retornava de uma partida de futebol.
De acordo com informações apuradas pela Fanpage WebEuclides, parceira do site Portal Euclidense, e pelo site Euclides Diário, também parceiro do Portal Euclidense, o impacto da colisão foi devastador. Sílvio sofreu ferimentos graves e recebeu atendimento imediato de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestaram os primeiros socorros no local e o encaminharam ao pronto-socorro. No entanto, apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e veio a óbito na manhã de segunda-feira, 10 de março de 2025.
Esse acidente reacende o debate sobre a falta de fiscalização nas rodovias da região. Nos últimos meses, diversos incidentes envolvendo animais soltos foram registrados, alguns deles fatais. A população de Euclides da Cunha tem cobrado insistentemente providências das autoridades municipais e estaduais para coibir esse tipo de ocorrência, mas as medidas adotadas até o momento têm se mostrado insuficientes.
A legislação brasileira determina que os proprietários de animais são responsáveis por mantê-los em locais seguros, impedindo que invadam as rodovias. No entanto, a fiscalização deficiente tem permitido que esse descuido continue causando tragédias. Sem punições eficazes e sem ações concretas para reforçar a segurança nas estradas, o perigo persiste, colocando a vida de condutores em risco diariamente.
Diante desse cenário alarmante, moradores da região exigem que a Prefeitura Municipal, a Polícia Rodoviária e demais órgãos competentes implementem medidas preventivas urgentes. Entre as sugestões apontadas pela população estão o aumento da fiscalização, a aplicação rigorosa de multas aos proprietários de animais soltos e campanhas de conscientização para evitar que mais vidas sejam perdidas.
A comunidade de Euclides da Cunha se pergunta: até quando tragédias como essa continuarão acontecendo? Quantas vidas ainda precisarão ser sacrificadas para que as autoridades tomem medidas efetivas? O clamor por segurança cresce a cada novo acidente, e a cobrança por respostas concretas só aumenta.
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