Segunda, 21 de Abril de 2025
19°

Parcialmente nublado

Euclides da Cunha, BA

Cultura 476 de Salvador

Fundação de São Salvador

Trovando São Salvador

29/03/2025 às 12h14 Atualizada em 29/03/2025 às 12h23
Por: MARCELO NOBRE Fonte: OSVALDO JUNIOR HISTORIADOR
Compartilhe:
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

TROVANDO COM SÃO SALVADOR

Continua após a publicidade
Anúncio

Cantaremos em versos e prosas a nossa SÃO SALVADOR.

Continua após a publicidade
Anúncio

Cidade cosmopolita, encantadora e cheia de façanhas, fatos, notícias e contos.

Continua após a publicidade
Anúncio

Salvador faz 476 anos, Primeira Capital do Brasil e muita história para ainda ser desbravada e cantada.

TOMÉ DE SOUZA, aqui chegou com seis armadas; três naus, SALVADOR, CONCEIÇÃO e AJUDA, duas caravelas, RAINHA e LEOA e o bergantim SÃO ROQUE.

Sendo recebido por CARAMURÚ, o rei dos brasilis e pelos TUPINAMBÁS, índios aguerridos e grandes apreciadores de carne humana.

O governador mandou levantar proteção de madeira e taipa em torno da cidade para a sua defesa militar.

Trouxe consigo um símbolo de paz, o emblema da cidade com armas e escudo de fundo verde, com borda de prata.

No centro uma pomba com um ramo de Oliveira no bico e com legendas Bíblica em letras de ouro que dizia: "SIC ILLA AD ARCAM".

Os nomes das ruas revelavam extrema falta de imaginação e limitada a pequeno número de TEMAS RELIGIOSOS, como os nomes das três naus já faladas.

As moradias de emergência, como as choupanas cobertas, então de palha ao bom modo gentílico.

Acima dos ancoradouros das naus, com frente para o norte, A CASA DO GOVERNADOR, AS CASAS DA CÂMARA e as CASAS DE SUA MAJESTADE.

Os primeiros moradores em questão, os fidalgos, os padres da Companhia de Jesus, soldados, gente do mar, homens de cor, trabalhadores, degredados e as mulheres para procriarem e nos encherem de felicidade.

Era gente que não se acabava mais...

Os Jesuítas vieram para catequizar os índios e estacionaram fora dos limites dos portões desta cidade.

Montaram o guindaste dos padres para auxiliar nas mercadorias no sobe e desce. Onde só tinha como caminho a Ladeira da Montanha e hoje fica o Elevador Lacerda.

No alto da colina, o hospital das Candeias, onde mais tarde Santa Casa de Misericórdia e nos dias atuais é um Museu que fica ao lado da Cruz Caída.

Atualmente, a velha São Salvador cresce vertiginosamente e deveras desordenada.

Então, povo da minha terra, convoco os senhores para celebrarmos os 476 anos de maneira diferente e no bom estilo baianês.

Vamos promover um LEVANTE CULTURAL, onde possamos discutir sobre os novos rumos da nossa sociedade, dos nossos costumes, da nossa cultura  e, sobretudo da nossa gente.

Falar de gente é rememorar as nossas ancestralidades, hereditariedade, herança que se relaciona com nossa ascendência, ou seja, as nossas gerações anteriores.

Deste modo, é transformar nossos artistas da atualidade como heróis da encantada urbe. Temos o grande escultor e pintor, Mário Cravo Jr. e Carlos Bastos. No futebol, o formidável Beijoca do Bahia. Quem mais registrou nossas músicas, Caetano e Gil. Pois, Jorge Amado quem mais escreveu e romanceou o costume soteropolitano. O melhor de todos, ao mestre com carinho, Cid Teixeira, historiador, escritor, advogado e dono de uma vasta biblioteca que melhor representou São Salvador, Bahia, meu amor.

E ainda vos direis, de coração e com muita emoção. O nosso BRASIL, antes nomeado de VERA CRUZ vai precisar de uma grande metamorfose.

Oswaldo Júnior
Historiador

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários