Londres, final do século XIX. Um bairro miserável, sujo e esquecido chamado Whitechapel se transformou no cenário de um dos maiores mistérios criminais da história. Em meio à névoa, pobreza e esgoto correndo a céu aberto, surgiu um nome que até hoje arrepia o mundo: Jack, o Estripador. Um assassino metódico, cruel e teatral, que deixou cinco mulheres brutalmente assassinadas e uma cidade inteira de joelhos.
Jack não foi apenas um serial killer. Ele foi um fantasma de carne e osso que rasgava gargantas, arrancava órgãos e, como se não bastasse, mandava cartas debochadas à polícia. Sua assinatura? Uma faca afiada, precisão cirúrgica e um talento macabro pra transformar corpos em quebra-cabeças.
As vítimas, conhecidas como as "cinco canônicas", eram mulheres em situação de vulnerabilidade, prostitutas tentando sobreviver ao inferno urbano. Mary Ann Nichols foi a primeira, Annie Chapman a segunda, e a cada nova vítima, os crimes ficavam mais cruéis. Catherine Eddowes teve o rosto desfigurado. Mary Jane Kelly foi encontrada em estado tão grotesco que nem os policiais conseguiam descrever a cena sem engasgar.
A polícia da época? Um circo de incompetência. Faltava tecnologia, sobrava pressão. Prenderam gente inocente, correram atrás de pistas falsas e ainda tinham que lidar com uma mídia sedenta por sangue. Jack, por outro lado, parecia brincar com todos eles — como um gato brinca com o rato antes de matar.
Surgiram teorias e suspeitos aos montes: desde um barbeiro chamado Aaron Kosminski até um médico da família real. Mas nada se provou. Jack desapareceu tão misteriosamente quanto surgiu, deixando só cadáveres, dúvidas e lendas.
Mais de um século depois, ele ainda é assunto de documentários, filmes, livros e teorias de internet. O legado do terror que ele espalhou permanece vivo. Não só pelos crimes hediondos, mas pelo fato de nunca ter sido pego. Jack venceu. E o mundo nunca esqueceu.
Porque enquanto a Scotland Yard tentava entender o mapa, Jack já tava no próximo beco, rindo do caos que causou.
Mín. 17° Máx. 22°