A cidade de Euclides da Cunha amanheceu em luto neste sábado, 3 de maio, com a triste notícia do falecimento do empresário Manoel Macedo Damasceno, carinhosamente conhecido como Manoel Baixinho. Figura respeitada e querida por sua trajetória de vida marcada pela luta, honestidade e espírito de superação, Manoel deixa um vazio imenso não só no seio de sua família, mas também na comunidade que aprendeu a admirá-lo.
Natural da fazenda Batpam, Manoel chegou ainda criança à sede do município de Euclides da Cunha. Enfrentando de forma corajosa as dificuldades impostas pela vida e pela falta de acesso à educação formal, não se deixou abater. Ao contrário, fez da força de vontade e da ética no trabalho suas principais ferramentas para vencer.
Com o tempo, Manoel consolidou seu nome no comércio local, sendo responsável pela fundação de dois importantes restaurantes da cidade: o Restaurante Tropical, situado na avenida Almerindo Rehem, vizinho aos Correios, e o Restaurante Flor do Centro, no coração do Centro de Abastecimento. Locais que não apenas alimentaram gerações, mas também serviram como escola de vida para muitos trabalhadores que ali encontraram seu primeiro emprego, seu sustento e seu norte.
Manoel era um homem de poucas palavras, mas de muitos exemplos. Sua generosidade, seu senso de justiça e sua atenção com os funcionários eram marcas registradas. Muitos dos que passaram por seus empreendimentos hoje trilham caminhos próprios, tocando seus negócios, sustentando suas famílias, sempre com gratidão pelos ensinamentos e oportunidades recebidas.
Nos últimos tempos, Manoel vinha enfrentando sérios problemas de saúde. Apesar da luta, não resistiu e faleceu na madrugada deste sábado. Deixa a esposa Joselita Dantas de Miranda, os filhos Luiz Fernando, Nayara e Naiane, e os netos Ana Clara, Maria Fernanda, Jorge e Alexandre.
Seu corpo está sendo velado no Memorial da Pax Federal, onde familiares, amigos e admiradores prestam as últimas homenagens. O sepultamento será realizado às 16h, no Cemitério de Aribice, em Euclides da Cunha.
A perda de Manoel Baixinho é irreparável. Ele não foi apenas um empresário de sucesso, mas um ser humano ímpar, que soube transformar dificuldades em conquistas e que, com humildade e dedicação, ajudou a construir parte da história de Euclides da Cunha.
A Deus pedimos que conforte os corações de todos que sofrem com sua partida. E à memória de Manoel, rendemos nosso respeito, nossa gratidão e nossa eterna saudade.
Descanse em paz, Manoel Baixinho. Sua luta virou legado.
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