O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está conduzindo investigações sobre possíveis focos de gripe aviária do subtipo H5N1 em cinco estados brasileiros: Alagoas, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Até o momento, os casos confirmados envolvem principalmente aves silvestres, sem registros em aves comerciais, o que permite ao Brasil manter o status de país livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) para fins de comércio internacional.
Segundo dados atualizados, o Espírito Santo lidera com 36 casos confirmados, seguido por São Paulo com 54, Rio de Janeiro com 30, Santa Catarina com 21 e Paraná com 13. A Bahia apresenta quatro ocorrências, todas em aves silvestres. Além disso, há investigações em andamento em Alagoas e Rio Grande do Norte, estados que ainda não haviam registrado casos anteriormente.
Desde a identificação do primeiro caso no país em maio de 2023, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária, intensificando as ações de vigilância e controle. O vírus H5N1, responsável pela gripe aviária, é altamente patogênico e pode afetar diversas espécies de aves, além de representar riscos à saúde humana em casos de contato direto com animais infectados.
As autoridades reforçam a importância de não manusear aves doentes ou mortas e de acionar imediatamente os serviços veterinários locais em caso de suspeita. A população é orientada a manter medidas de biossegurança e a evitar o contato com aves silvestres, especialmente em áreas onde há registros da doença.
Apesar dos desafios, o Brasil continua sem registros de gripe aviária em aves comerciais, o que é crucial para a manutenção das exportações avícolas e para a segurança alimentar. O Mapa segue monitorando a situação e adotando medidas preventivas para conter a disseminação do vírus.
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