Inauguração ou Circo? Você Decide!

Na última sexta-feira, 13 de junho, Euclides da Cunha viveu um verdadeiro espetáculo. Mas calma… não foi um show, nem peça de teatro, muito menos uma apresentação de mágica — embora mágica até fosse bem-vinda. Foi, na verdade, a grande e tão aguardada inauguração do novo Terminal Rodoviário da cidade. E adivinhe? Ele está prontíssimo... para não funcionar!

O ex-prefeito e agora pré-candidato a deputado estadual em 2026, Luciano Pinheiro, e o atual prefeito, Helder Macedo, pareciam estar em um picadeiro, rodeados de palmas de seus próprios aliados. Tapete vermelho, discursos ensaiados, sorrisos largos e fotos bem produzidas. Só esqueceram de combinar com a realidade.

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A pomposa cerimônia, que foi anunciada como a entrega de um “novo cartão postal” e que “prometeria revolucionar a cidade”, entregou sim… uma rodoviária vazia. Sem guichês de empresas funcionando, sem ônibus, sem passageiros e sem qualquer operação real. A não ser, claro, a operação de marketing político.

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Nem mesmo o vice-governador, Geraldo Júnior, compareceu. Alegou as chuvas na região, mas há quem diga que foi livramento: imagine atravessar a chuva pra assistir a inauguração de algo que nem funciona?

E assim, Luciano Pinheiro — que claramente quer reforçar seu nome para 2026 — e Helder Macedo fizeram questão de posar juntos. Afinal, se não tem ônibus chegando, pelo menos tem promessa saindo.

A população, que esperava uma rodoviária de verdade, com atendimento, horários, empresas operando e ônibus partindo, precisou se contentar com discursos vazios, sorrisos de campanha e mais uma bela maquiagem na cidade. A estrutura física até que está bonita, mas servir, que é bom… ainda não serve pra nada.

A grande pergunta que fica é: será que esse terminal foi inaugurado para o povo ou para as câmeras? Porque, até agora, parece mais cenário de novela do que equipamento público.

No fim, Euclides da Cunha ganhou sim um novo cartão postal. Postal, porque funciona só pra foto. Realidade? Melhor pegar carona, porque ônibus, ali, não tem.