A polícia da Espanha investiga se o excesso de velocidade foi um dos fatores que provocaram o acidente que tirou a vida do atacante português Diogo Jota, de 28 anos, e de seu irmão, André Silva. A tragédia aconteceu na madrugada desta quinta-feira (3), na rodovia A-52, conhecida como Rodovia Rias Bajas, próxima a Palácios de Sanabria, no noroeste do país.
De acordo com a CNN Portugal, os irmãos viajavam em direção a Santander, de onde embarcariam de balsa para a Inglaterra. Jota precisava se apresentar ao Liverpool para o início da pré-temporada, marcado para a próxima segunda-feira (7). Apesar disso, o atleta havia recebido orientação médica para não viajar devido a uma cirurgia recente.
O acidente ocorreu por volta das 0h30, quando o Lamborghini, conduzido por um dos irmãos, perdeu o controle ao realizar uma ultrapassagem. Segundo comunicado da Guarda Civil de Zamora, há suspeita de que um dos pneus tenha estourado, fazendo com que o carro saísse da pista e colidisse com violência, incendiando-se logo em seguida.
As duas vítimas morreram carbonizadas. A confirmação oficial das identidades, incluindo a do jogador do Liverpool e seu irmão, depende ainda da conclusão dos exames periciais. As informações são do portal Sky Sports.
Uma fonte do governo espanhol revelou à agência PA que a principal linha de investigação aponta para um “possível incidente de excesso de velocidade”. A polícia destacou que nenhum outro veículo esteve envolvido na colisão. Imagens feitas no local mostram restos do carro completamente destruído e carbonizado às margens da estrada.
A tragédia aconteceu apenas 11 dias após o casamento de Diogo Jota com sua namorada de longa data, Rute Cardoso.
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