O desaparecimento de Mariane Silva de Jesus, uma jovem de apenas 17 anos, tem causado grande comoção e preocupação em Salvador. Segundo relatos dos pais da adolescente, ela foi sequestrada na madrugada do dia 4 de julho de 2025, quando voltava para casa após o trabalho como técnica de enfermagem.
O caso ocorreu na Rua Pernambuco, localizada no bairro de Tancredo Neves. De acordo com testemunhas, Mariane foi abordada por três homens armados, que a forçaram a entrar em um veículo de cor cinza, identificado como um modelo parecido com um Ford Ka. A última localização registrada em seu celular foi na Rua Luís Freitas, também na região de Tancredo Neves.
A principal suspeita da família recai sobre o ex-namorado da jovem, um homem identificado como Gabriel, conhecido na comunidade pelo apelido de "PZ". De acordo com os pais de Mariane, Gabriel seria integrante de uma facção criminosa ligada ao Comando Vermelho e atuaria no bairro da Candelária, em Salvador. A mãe da adolescente revelou que o relacionamento entre os dois havia terminado há algum tempo, mas que, desde então, o homem vinha fazendo constantes ameaças à jovem por não aceitar o fim do namoro.
O caso está sendo investigado pela 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), responsável pelo policiamento em Tancredo Neves. A corporação já iniciou diligências para localizar Mariane e identificar os autores do sequestro. A família pede a ajuda da população e solicita que qualquer informação seja repassada através do Disque-Denúncia 181, com garantia de anonimato.
Este caso reforça a preocupação com a segurança pública na capital baiana, especialmente em bairros com histórico de atuação de facções criminosas. O sequestro de Mariane não é apenas um episódio isolado, mas reflete uma realidade alarmante em que jovens são alvos de violência doméstica, machismo e envolvimento indireto com o crime organizado.
Familiares, amigos e vizinhos continuam mobilizados nas redes sociais, compartilhando fotos, vídeos e mensagens com a esperança de reencontrar Mariane com vida. Enquanto isso, a comunidade cobra uma resposta rápida e eficiente das autoridades.
Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia: 181
Fonte: Alo Juca
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